\\ Pesquise no Blog

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Descrição de paisagem

1 interna -  arquitetura óssea, sanguínea, muscular, orgânica

2 "real" - o que vejo diante dos meus olhos, o "espaço"

3 a descrição do estádio maracanã (formas, números, texturas, cores, etc)

4 descrição da memória daquele teatro, lembrar (localizar no espaço) cenários, acontecimentos ficcionais, atores

5 a descrição da rua, do entorno urbano, engenharia do trânsito, números de linhas de ônibus, lambe-lambes, nomes de lojas, etc

6 descrição de lugares com nomes indígenas

7 a paisagem em ruína

por marina,

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Glorinha (Maria da Glória)

Por Laura Nielsen

Experiências que me abriram o olhar e me proporcionaram uma tomada de consciência:

- Aos 10 anos, por ser uma criança muito bagunceira e conversar muito durante as aulas, fui punida. A coordenadora do Colégio São Vicente, onde eu estudava, me trocou de turma. Fui separada das minhas amigas e caí numa sala onde não conhecia ninguém, e todos me olhavam com desconfiança. Sofri demais!! Acho que pela primeira vez na vida me senti completamente solitária e inadequada. O sentimento de injustiça também foi enorme.

- Morte da minha avó. Acho que eu tinha uns 13 anos. Vi ela definhando de câncer. Uma imagem dela muito magrela, com a pele do rosto e da boca descamando e meio cinza, me marcou muito. Era a morte próxima. Ou a morte já presente, palpável.

- Morei um ano fora do Brasil. Acho que se fosse em qualquer parte do mundo já seria uma oportunidade de muita descoberta, por permitir um olhar distanciado do Brasil. Morei dos 17 para os 18 anos na Dinamarca. País gelado, com um dos menores índices de corrupção do mundo, onde tudo funciona perfeitamente. Mesmo! Eu, acostumada com a pobreza e a precariedade do Brasil, achei tudo bem impressionante!

- Com 18 anos, depois de algum tempo aprisionada no esporte (fui atleta na adolescência), larguei a natação e voltei a fazer teatro! Uma libertação! Descoberta do corpo, da poesia...

- Assisti “Romeu e Julieta” do Grupo Galpão e logo em seguida vi um show do Antonio Nóbrega, dois trabalhos que me emocionaram muito e me despertaram um enorme interesse pela cultura popular.

- Leitura do livro “Mulheres que correm com os lobos”. Um olhar super profundo sobre a sensibilidade feminina.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Arquiteturas em Arena



http://www.espacoacademico.com.br/021/21tc_benjamin.htm

Em suspeita, qualquer justificativa (ou finalidade) para a violência.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

"Contra o que eu estou lutando?"


 

envelopes

dos cidadãos de Brasília para os cariocas:

. Pensar em conjunto.
. Paz!!
. melhorias nos meios de transporte, na saúde e escolas mas atenção com os nossos filhos pois são poucas as melhorias
. Desejo que, por meio de seus atos, os cidadãos cariocas espalhem amor pela cidade
. O  CRISTO NÃO pode SUMIR
. Espalhem a simpatia por aí
. acabar com a cbf. E rebaixar o fluminense. Vende o maracanã para ajudar na saúde, educação e segurança
. que vocês descubram que o próximo é uma extensão de cada um!
. Eu acho que o dinheiro que tá sendo aplicado na copa podia ser gasto em saúde. essa é a minha opinião
. Que os cariocas ocupem suas praças, ocupem os espaços públicos e que o espírito democrático permaneça vívido!!
. Desejo que os cidadãos do Brasil, cada um tome a iniciativa de tornar este país melhor de viver, através de pequenos atos, como sorrir ao se dirigir às pessoas, tolerar os erros do próximo e sempre enxergar o lado positivo de todas pessoas, coisas e fatos!
. Mais amor em cada canto do Brasil!
. Eu, como fã incondicional e eterna apaixonada pelo Rio, peço paz para todos e que os cariocas cuidem da cidade maravilhosa que possuem! Obrigada!
. menos violência
saúde
educação
justiça
segurança


domingo, 9 de fevereiro de 2014

sobre a morte.

 

contamos história dentro de um teatro. mesmo a presença, ali no palco concentrada, quer contar história, serve para isso. para narrar o acontecido. todas as noites contamos a mesma coisa. ou seja, não há nada novo. a história, a fábula, ela sempre já terá acontecido.

pois sim. então, dessa maneira, não há inédito. há a mesma história ali sendo contada sempre e novamente de novo.

quer dizer: esses personagens narram o já ocorrido. ocorrido com eles. e eles só podem nos contar isso por um detalhe sórdido e específico: o teatro é uma experiência humana que nos permite brincar de morte. brincar com o já ido.

assim, se esses personagens já morreram nessa história, resta a eles nos contar sobre o vivido. sobre como foi o percurso, o trajeto, até chegarem nisso. naquilo. na morte. a morte dá a eles um saldo que escapa ao tempo. eles podem contar o que viram, como foi, como viveram. porque a morte interrompe, corta, cessa os ponteiros e abre apenas um clarão (de consciência).

quanto mais se afasta a morte da vida, mais a vida tenta suicídio.

selamos esse pacto. eles morrem. eles morreram sempre e de novo a cada início de peça. e a peça de teatro é o local onde podemos narrar o já ocorrido, a vida (sem segredos), expressa em afetos e conflitos.

era isso.

só para registrar.